Me pro-curo em facetas que eu não conhecia, em mentiras que eu não contava, em verdades que eu não sabia… meu abismo é maior do que eu pensava.
 
Ser eu já virou história antiga, agora mesmo é, e agora após a vírgula que fui. Tudo que é foi e eu vou sendo a desmedida exata na medida da vida.
 

2 thoughts on “Trinta e tantas coisas

  1. Isabella

    Que curioso! Seu texto me lembrou um que escrevi no início desse ano (rs):

    Talvez você nunca foi você.
    Ultimamente estou mergulhada na concepção de que a gente nunca é quem acha que foi, que é ou será. Somos uma bagunça disso tudo, sabe? Um troço desintegrado de tal forma que a mais suave (ou não tão suave assim) mudança é capaz de tornar-nos estranhos ao, até então tão palpável e tranquilizante 'nós'.

    Tipo um caleidoscópio, sabe? As partes estão todas ali, mas mudam a menor sacudidela. É, não é, e pode ser… tudo ali para quem conseguir ver, perceber ou só sentir… rs

    (texto "O eu que já se foi, ou é, ou será?" http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/4133985)

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