Já se pode ver ao longe ela se carregando, trazendo em seus ombros uma saca de si, e uma porção de coragem para o caminho. Ainda irá pesar alguns quilômetros-anos, até que o sumo, a seiva, seque. Ao mesmo tempo que alivia o peso pelo madurecer de tantos grãos de si, também alivia pelo plantar dos grãos. Ela não joga na terra a semente verde de si, espera um tempo de morrer pra se atirar.
[Intertextualidade com o poema Arma-dura, de Mandy Kawa]
Meus Deuses, que coisa linda!!!
a grAnde sábia
a natUreza
dona das idas vindas e encontros
nunca ninguém jamais
poderá calcular essa idade
ela mesma já esqueceu!
sempre a se mostrar
em linhas nada retas
pois isso é invenção e meta humanos
– os do raciOcíni(c)o,
que mais importante do que medir, é estimulAr
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vento vento vento
sopre lá no Hundertwasser
nalguma janela ele vai estar…
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ou no Barriga vivA!
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ampleXo,
Lê.
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